domingo, 27 de dezembro de 2009

Pseudo.

Vento, o mais delicioso e perfeito dos abraços. No vento, o mais ferozmente batalhado dos passos. De onde vem, para onde vai? Só importa é que passa! A mais bela das passagens. O passar é seu segredo, e não a origem, e não o destino, somente a viagem! Que importa o futuro? De que adianta a história? Só importa é o presente, quiçá o gerúndio. Vento passando, amando, sorrindo, levando sem maldade... Suave ou forte, zumbindo, cantando. Que leve o pó para o infinito, a alma à eternidade.

Nenhum comentário: